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A brincar também se aprende!

Publicado em2020-11-24 1495
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Durante séculos, as crianças foram insignificantes juridicamente. E até socialmente. Não tinham direitos mas apenas deveres perante os adultos. Foi só no decorrer do século XX que foram ganhando estatuto, de forma gradual, e passaram a beneficiar de um quadro legal de proteção. Há 109 anos, a 27 de maio de 1911, Portugal esteve na vanguarda e foi um dos primeiros países a criar e aprovar uma lei de proteção à infância passando a distinguir, de forma clara, uma criança de um adulto. Foi este diploma que permitiu instituir a primeira Tutoria de Infância, que veio a dar origem, anos mais tarde, aos Tribunais de Família e Menores. Um marco no sistema judicial de proteção às crianças e jovens em Portugal. Foram os primeiros passos de uma lenta mudança que teve um novo impulso em 1976 quando se consagrou, na Constituição da República portuguesa, a infância como um direito fundamental. Mas foi em 1959 que o mundo começoua mudar a forma como olhava para a infância, com a adoção da Declaração dos Direitos da Criança na Assembleia Geral da ONU onde se reconhecia os direitos das crianças ao nível da saúde, nutrição, educação e proteção. Tiveram, no entanto, de passar-se 30 anos – sim, leu bem – até ser adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas a Convenção sobre os Direitos das Crianças, a 20 de Novembro de 1989. O tratado foi ratificado por Portugal a 21 de Setembro de 1990. É indiscutível a grande mudança política, social, económica e cultural que, neste campo, aconteceu no decorrer do século passado mas o caminho ainda está a ser percorrido e nem sempre as crianças vêm os seus direitos protegidos.

Sabia que brincar é um direito?

Diz assim o31º artigo da Convenção sobre os Direitos da Criança: “Os Estados Partes reconhecem à criança o direito ao repouso e aos tempos livres, o direito de participar em jogos e atividades recreativas próprias da sua idade e de participar livremente na vida cultural e artística”. E quantas vezes são os próprios pais a esquecerem-se disso? O sucesso escolar é, muitas vezes, o principal foco da educação e, não raras vezes também, uma obsessão. Mas é preciso relembrar que a brincar as crianças também aprendem. São momentos fundamentais para a descoberta, para a aventura, para a socialização com outras crianças. É assim que constroem a personalidade e cimentam valores, ao aprender a lidar com as emoções, com fracassos e frustrações mas também com vitórias, com a diferença…. E que aprendem a defender-se sozinhos, sem o manto protetor da família. São fatores essenciais para o desenvolvimento emocional e por isso, é tão fundamental promover o estudo como o tempo de lazer. Seja ele casa, na escola ou em atividades no exterior.

Pare um pouco para pensar e refletir se deixa os seus filhos brincar livremente. Esse deve ser um tempo deles, sem demasiadas regras nem orientações. Dê-lhes espaço para os momentos lúdicos antes que entrem na pré-adolescência e a exigência aumente quer a nível social quer a nível de exigência escolar. Deixe-os explorar sem medos!

A importância da roupa

Todas concordamos que para brincar é preciso ter a roupa adequada. Isto é, roupa confortável e prática mas igualmente gira! Sobretudo em algodão, e não há melhor para isso do que um macacão ou umas jardineiras e umas t-shirts de capuz. É só vestir e brincar!

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